domingo, 27 de novembro de 2011

O fado é algo que se ouve e que se sente!...


O FADO foi declarado pela UNESCO Património Cultural Imaterial da Humanidade!
O FADO é a primeira expressão artística a ser declarada Património Imaterial da Humanidade em Portugal.


O Museu do Fado mantém as suas portas abertas até às 18h00 de hoje e repete o convite de - "que se venham juntar a nós nesta celebração tão especial!"
Desde a manhã de ontem já passaram pelo Museu do Fado mais de 5000 pessoas!


A Câmara Municipal de Lisboa através da EGEAC/MUSEU DO FADO levou a cabo esta candidatura que envolveu a comunidade artística do FADO, congregou instituições e reuniu o consenso de todos os partidos políticos. A Candidatura do FADO tornou-se uma causa nacional e a inclusão do FADO na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial é uma vitória de Portugal.

O Plano de Salvaguarda já em curso permitirá preservar e salvaguardar as memórias da canção urbana de Lisboa, através da criação de uma Rede Integrada de Arquivos, de um Arquivo Digital de Fonogramas de Fado, de um Programa Educativo muito abrangente, de um vasto plano de edições (edição de fontes históricas, poéticas, críticas e musicais) e da criação de Roteiros de Fado.

VIVA O FADO! VIVA LISBOA! VIVA PORTUGAL!


O Museu do Fado mantém as suas portas abertas até às 18h00 de hoje e repete o convite de que se venham juntar a nós nesta celebração tão especial!
Desde a manhã de ontem já passaram pelo Museu do Fado mais de 5000 pessoas!

Hoje, às 18h00, acender-se-á na muralha do Castelo de São Jorge, símbolo da cidade de Lisboa, uma projecção que celebra o FADO como Património da Humanidade. A projecção tem boa visibilidade a partir do Martim Moniz, da Praça da Figueira e do Miradouro de São Pedro de Alcântara.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Gosto de pessoas que me ocupam!

De tanta gente que povoa o mundo, tem graça observar as pessoas que vão vivendo pela nossa vida.
Pessoas diferentes. Distintas.
Bonitas. Cheias de defeitos. Altas, baixas, gordas, magras, loiras, morenas.
Que chegam como uma tarde de primavera, e nos abrem a porta de casa e nos recebem em família.
Que são carne da nossa e tão diferentes de nós.
Que são amores de uma vida e se tornam terra árida que nunca vai dar flor.
Que se tornam companheiros, confidentes e parte de nós.
Que nos encantam na mesma medida que nos magoam.
Que durante anos nos olham todos os dias sem nos verem.
Que nos recebem sempre de braços abertos porque são amigos de uma vida.
Que não deixam mais que ténues lembranças.
Que sentimos serem gente boa, mesmo que ainda não partilhem o nosso dia a dia.
Que nos dão conforto. Medo. Prazer. Ou mágoas. Que nos dão muito, mesmo quando o que dão é pouco.
Que vão chegando. Que partem. Que ficam.
Que são os nossos.
E que, tantas vezes, nem se dão conta do espaço que ocupam em nós.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Me encanta Barcelona!



Ia com muitas expectativas para Barcelona.
Era uma cidade que queria conhecer desde sempre. Pelas histórias que me contavam, pelo que pesquisava, pelo que lia sobre a cidade.

E agora que estou de volta, confesso-me rendida. Barcelona é majestosa, imponente, grandiosa.
É uma cidade onde não apetece sair da rua. Tem muita cor, alegria e magia. E eu adoro cidades assim, mágicas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011


"Mais do que uma vez assisti a uma mulher a ser violentamente agredida pelo companheiro. Vivia na minha rua e tinha várias filhas pequenas que sem hipótese de escaparem a este pesadelo frequente, viviam dentro dele, sendo testemunhas da dor, da falta de respeito, do medo.


Ontem, vi uma jovem de 23 anos marcada no pescoço. Marcas que revelam que o companheiro muito provavelmente a agarrou com força, quem sabe até a sufocar, depois de uma discussão. Olhei para os seus olhos, a brilhar de lágrimas e a sua voz embargada, disse-me que estava tudo bem, que um dia se fartava.


Não quero sequer imaginar a quantidade de mulheres que diariamente sofrem de maus tratos, sejam eles físicos ou não, dentro das suas quatro paredes, sozinhas e vulneráveis, sujeitas à bestialidade de um homem que com a maior naturalidade sai com elas de braço dado na rua. E penso: e se for a minha irmã? A minha prima? A minha amiga?


A violência sobre as mulheres é, em muitos casos, silenciosa, subtil e dissimulada. É preciso estar atento, mostrar abertura para ajudar, e tentar diminuir o medo terrível que estas mulheres têm de se libertar do monstro que se alimenta delas e da sua felicidade.


As Nações Unidas lançaram um repto: criar cartazes alusivos à luta contra a violência sobre as mulheres (seja física, psicológica, sexual). A grande maioria, sem desvalorizar, mostram-nos o banal: mulheres magoadas, negras, com sangue, fazendo com que essa imagem e mensagem pela negativa (naquela que deveria ser uma campanha contra a violência) entre na nossa mente.


Um dos portugueses a concurso, pelo contrário, criou um cartaz que retrata doçura, respeito e felicidade, através de uma imagem amorosa de dois leões, jogando assim com uma metáfora engraçada: «be an animal». De facto, o ser humano consegue ser muito mais irracional do que muitos animais. Chamar de animal a um homem que agride a sua companheira é injusto para o mais feroz e perigoso animal.


Os cartazes, a votos até dia 31 de Julho, pretendem que cada clique, cada voto, signifique uma atitude perante este flagelo que nos acompanha há séculos.


O cartaz do português João Antunes é este. O tal que apela à luta através de uma imagem positiva, metafórica e original. Votem, não há registos, basta estarem conectados ao facebook, que podem votar no site que vos dei. Podem votar todos os dias. Imaginem que cada voto é um abraço reconfortante aos milhares de mulheres que por todo o mundo estão presas no inferno da violência."

Daqui

terça-feira, 19 de julho de 2011

O que a minha irmã me trouxe de Barcelona


PAPABUBBLE!

A Pappabubble nasceu pela mão de dois austríacos que tiveram a luminosa ideia de recuperar a tradicional arte caseira de confeccionar rebuçados. No seu país de origem aperfeiçoaram a técnica e testaram o conceito mas é na capital da Catalunha, Espanha, que em 2003 abrem a primeira Papabubble.

A recuperação da técnica artesanal e caseira de confecção de rebuçados é a grande inovação deste projecto. A receita, essa, é simples e sobejamente conhecida: açúcar, água e glucose, conjugadas com aromas e corantes naturais.

Na loja, os rebuçados e chupa-chupas de diversas cores, sabores, formas e combinações estimulam de imediato os cinco sentidos do visitante. Mas são os artesãos que retêm a atenção de quem ali passa: com mãos de mestre, executam passo-a-passo o processo de fabrico dos rebuçados à vista de todos. Um trabalho que demora “algumas horas” e exige uma boa dose de paciência, criatividade e imaginação na hora de misturar sabores e decorar os rebuçados.

Há guloseimas para todos os gostos. Maracujá e Melancia são os sabores preferidos dos portugueses mas a loja tem à venda cerca 30 variedades. À lá carte, a oferta aumenta. A Papabubble personaliza os rebuçados ao gosto de cada um.

“Levamos a técnica até ao limite. Por exemplo, para um casamento podemos fazer um rebuçado vermelho e branco com um coração e uma mensagem de amor e para uma empresa podemos decorar a guloseima com o logótipo”. Também há vários formatos possíveis. O mais comum são os pequenos cilindros embalados em caixa de vidro ou tubo de ensaio. A imaginação é o limite deste negócio.

Como eu gosto de receber prendas!


...mesmo que venham atrasadas :D

Snoopy Parade....eu vou!!!


A avenida Duque D’Ávila, em Lisboa, vai receber entre 15 de Julho e 15 de Agosto a Snoopy Parade, isto é, 20 Snoopies em tamanho gigante. A iniciativa é da Copyright Promotions e da Peanuts Worldwide, que pediu a figuras públicas como Herman José, Nuno Markl, Ana Galvão, Anna Westerlund ou Pedro Ribeiro para recriarem a personagem. As peças vão depois a leilão, revertendo as receitas para o projecto Escolas para África, da UNICEF. A iniciativa insere-se nas comemorações dos 60 anos do Snoopy.

(COMO EU ADORO ESTE CÃO!)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Do rapaz que voou cedo demais...

"A ignorância de alguns comentários que tenho lido por aqui e por ali só podem ser de pessoas que nunca conduziram na vida. Todos nós em algum momento facilitamos, mexendo no telemóvel, entrando numa curva demasiado depressa, ultrapassando sem ver bem, acelerando a fundo por um bocadinho porque nos sabe bem, esquecendo-nos de verificar o ar dos pneus, olhando para o lado em vez de para a frente, pisando um traço contínuo, não parando num Stop, passando um sinal mais vermelho que amarelo porque ninguém viu...

E todos nós estamos sujeitos a uma lotaria cada vez que pegamos no carro, porque mesmo sendo condutores exemplares estamos sempre sujeitos a tantos outros que um dia também facilitam ou em alguns casos que são inconscientes por natureza e não respeitam a vida de ninguém.

Mesmo quando batemos em algum lado, a sorte tem de jogar a nosso favor, quando um carro se despista ninguém consegue fazer nada dele. A sensação das rodas levantarem do chão enquanto tudo ganha uma velocidade estonteante, de ver as peças saltarem do carro, de bater a primeira vez, do carro levantar voo novamente, de bater a segunda vez e só desejar que aquilo acabe, que pare ali, que ninguém nos atinja, que não acertemos em mais nada, que possamos VIVER.
Não consigo imaginar as imagens horrorosas que passaram pela vista daquele jovem, o sofrimento e o medo atroz que ele deve ter sentido, o arrependimento amargo que o deve ter atingido durante milésimos de segundo e o fim. E duvido que existam palavras de consolo suficientes para aquela mãe e aquele pai num momento tão difícil.

Devemos acreditar que a todos nós pode acontecer o mesmo e antes de levantarmos as vozes ao alto devemos ponderar quantas vezes já pensamos "Foi por um triz". Um dia também achei que tinha tudo controlado, que nada me podia acontecer porque só acontecia aos outros, esse foi o dia em que ao entrar numa curva o meu carro bateu em todos os separadores até se imobilizar.
A diferença é que neste caso a falta de sorte e o facilitismo custou a vida de dois jovens que ainda tinham muito para fazer neste mundo, não será por si só um preço demasiado alto? Nem todas as pessoas têm segundas oportunidades...infelizmente."

(daqui)