quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Gosto de pessoas que me ocupam!

De tanta gente que povoa o mundo, tem graça observar as pessoas que vão vivendo pela nossa vida.
Pessoas diferentes. Distintas.
Bonitas. Cheias de defeitos. Altas, baixas, gordas, magras, loiras, morenas.
Que chegam como uma tarde de primavera, e nos abrem a porta de casa e nos recebem em família.
Que são carne da nossa e tão diferentes de nós.
Que são amores de uma vida e se tornam terra árida que nunca vai dar flor.
Que se tornam companheiros, confidentes e parte de nós.
Que nos encantam na mesma medida que nos magoam.
Que durante anos nos olham todos os dias sem nos verem.
Que nos recebem sempre de braços abertos porque são amigos de uma vida.
Que não deixam mais que ténues lembranças.
Que sentimos serem gente boa, mesmo que ainda não partilhem o nosso dia a dia.
Que nos dão conforto. Medo. Prazer. Ou mágoas. Que nos dão muito, mesmo quando o que dão é pouco.
Que vão chegando. Que partem. Que ficam.
Que são os nossos.
E que, tantas vezes, nem se dão conta do espaço que ocupam em nós.

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